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Cândida Schaedler's avatar

Que texto incrível <3 Também vejo a escrita como prática espiritual, uma espécie de meditação. Sempre penso que meus melhores textos me surpreendem - simplesmente sigo o fluxo e me espanto percebendo aonde ele me levou. Em outros dias, estamos só lá, marcando presença - porque nem sempre flui assim. E tudo bem!

Adorei a sua reflexão e estou animada pra acompanhar os próximos textos sobre o tema <3

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pedro rabello's avatar

tenho diversos tipos de relação com a escrita; a profissional, que me obriga a escrever todo dia um tipo de texto bastante específico e para o qual tenho um prazo bem apertado (jornalismo diário), a newsletter, em que estabeleci uma periodicidade semanal e que é muito variável, dependendo dos assuntos que encontro pelo caminho a cada edição e da facilidade/dificuldade de escrever sobre cada um deles; e a ficcional, que depende totalmente de vir uma inspiração antes de qualquer texto tomar forma. em geral, esta última acaba sendo mais rara, porque não há um prazo estabelecido e, muitas vezes, bate a procrastinação e os sucessivos adiamentos do encontro com a folha em branco, sempre na expectativa de que virá o momento perfeito, em que a ideia estará tão amadurecida que o texto vai brotar como um jorro contínuo, quase sem necessidade de edição (o que raramente acontece).

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