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Sep 7Liked by Surina Mariana

Há tempos um texto não conversava tanto comigo ❤️ Fui levada de volta para os anos sendo garçonete, sempre à disposição, aberta para receber perguntas e realizar desejo — ao servir conheci o meu melhor, vi o meu pior é fui profundamente transformada, virei mais gente. Restaurante é mesmo uma escola. Obrigada por me fazer lembra dessa parte da minha história de mulher estrangeira. Um abraço!

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Oi, Verbena! É uma lojinha sempre aberta, né? Que bom te encontrar aqui; conheci sua newsletter outro dia e gostei demais de te ler! Seus textos também me encontraram 🩷

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Sep 10Liked by Surina Mariana

Meninaaaaa que delícia esse texto, é em muitos momentos ri alto, não por me identificar, não por achar engraçado, não por rir da sua situação, se não… por refletir as diferenças culturais, vivo em Paris, e aqui as garçonetes sim, em geral são mais agradáveis que os homens, agora te escrevendo, já comecei a matutar… será talvez também um problema de gênero? Mas isso é pauta para outra conversa!

Enfim corrigindo: os garçons em geral aqui em Paris tem uma maneira peculiar de atender, de responder e de até não responder, para começar eu estou analisando os locais não turísticos ( porque nesses noto um pouco do que você experiência ) e nos restaurantes, bares e cafés mais locais, noto uma relação mais igualitária, mas ao mesmo tempo uma relação agressivo-passiva sabe como? Risos…

E sempre me chamou atenção o fato de em geral não ter sorrisos, afinal eles não são nossos amigos, eles vem quando pode, afinal são várias mesas a atender, eles sempre vão trazer a garrafa de água então se pedir, espere por ser ignorado, não venha pedir excessões retira isso ou aquilo, eles vão revirar os olhos e vão dizer “Ce n’est pas possible, vous souhaitez demander autre chose?” Não é possível, quer pedir outra coisa… e foi assim nesse contraste de sua experiência com a minha em outra cultura… que eu ria, e ria muito Ahhh eles fazem uma pausa café ( para fumar um cigarro) e você não me venha fazer sinal, chamar por eles, pois certamente ele não vira!!!

Talvez você aí do outro lado esteja pensando mas que falta de educação e eu te digo que Não.. não é falta de educação, é apenas um outro ser humano fazendo o trabalho dele, sem nenhuma subserviência, sem a obrigação de te fazer feliz, e muito menos servir como se você fosse superior a ele 😄🤪

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Gente, eu lembro que Paris era assim mesmo - sempre adorei a vibe mais igualitária e o mau-humor libertador dos garçons...! Obrigada pela mensagem maravilhosa; ainda tenho que aprender muito com os parisiens... Um beijo enorme e aproveita essa cidade maravilhosa. Morei um ano aí e morro de saudade 💓

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Caramba, me identifiquei tanto com seu texto. Meus pais tem um restaurante há 22 anos, então meu primeiro emprego, é claro, foi como garçonete. Em seguida, como caixa. Você descreveu tão sensivelmente como é esse cotidiano. Estou escrevendo um texto sobre "como não se comportar em um restaurante", que espero postar em breve aqui no Substack, com reflexões e algumas anedotas sobre os anos atrás do balcão. Eu também acho que todo mundo deveria trabalhar como garçonete por um tempo na vida. Cria anticorpos muito específicos.

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Nossa, que demais... Onde ficava o restaurante? Já tô com vontade de ler esse seu texto com instruções sobre como nunca tratar uma garçonete! Servir mesas = atalho para a iluminação. Um beijo enorme

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Surina, te desejo muitas alegrias nos lançamentos do seu livro. Avante!

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Obrigada, Abel! Vamos que vamos. Estou aqui nos últimos preparativos; na quarta-feira eu pego o voo pro Brasil. Um beijo carinhoso e muito obrigada pelas suas mensagens, sempre tão generosas e delicadas 🩷

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Sep 13Liked by Surina Mariana

Maravilhoso! É uma baita escola. Trabalhar de garçonete nos coloca em uma posição tão sensível. De fato, só experienciando para entender. Tudo muda!

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Super! Adoro, e tem me ajudado muito na escrita, também, ter a experiência de viver um ponto de vista radicalmente diferente ❤️

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Sep 9Liked by Surina Mariana

Fiquei passeando pelo salão desse restaurante, pendurada no seu avental. Feliz que logo menos nos vemos. 💓

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Muito muito feliz de finalmente poder te conhecer, xuxu. Fechando as malas aqui; amanhã de manhã eu embarco

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o mais difícil deve ser ouvir determinadas perguntas e ter que respirar mil vezes antes de responder o que é possível, e não o que gostaria de responder.

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Respirar um milhão de vezes!

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Sep 8Liked by Surina Mariana

Amei o texto, as usual. Pergunta enviada! Sucesso no lançamento do livro, Surina! Um beijo!

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Obrigada por mandar a pergunta! To tão empolgada com a ideia de responder... 🩷 obrigada, Linda

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Sep 8Liked by Surina Mariana

Ah que maravilha. Você a caminho das Terras Papagallis para lançar seu livro lindo. Espero que minhas amigas consigam ir te ver em Floripa e Curitiba. E em Brasília, quando encontrares a Ju Mucury manda um grande beijo meu para ela. Ela que primeiro me mostrou você. Viaje muito e volte outra, mas sempre a mesma que você é maravilhosa como é.

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Tão feliz de estar indo, Marie! Vou dar um beijo na Ju por ti. Só vai faltar você 🩷

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