Tô eu aqui, com um arquivo de 27 textos, tudo já reeditado e revisado prontinho pra virar livro, só juntar a capa, registrar na BN e publicar na Amazon.
Mas vira e mexe a Sra. Perfeição encosta atrás do ombro e "Pô, não era melhor você reescrever tudo, mudar tudo pra primeira pessoa, falta uma linearidade aos textos" e o arquivo tá ali, guardadinho, pronto pra ser perdido numa queima de HD (aconteceu, por sorte tinha uma cópia no zap pq tinha enviado a um amigo).
Gente! Por essa eu nunca passei - geralmente ela me pega durante a escrita, nunca quando o material tá pronto.
Você já tentou mandar para alguns leitores betas? Eles são muito maravilhosos. Do lado de cá, ele me emprestaram um olhar sobre o texto e sempre ajudam muito. Às vezes um papo com o leitor beta é o passo que falta pra decisão entre continuar editando ou partir para a publicação. Um beijo, força pra gente e muita caminhando no mato pra lidar com nossas vozes interiores :)
Eu também, Fabi. Ainda mais em Brasília, que é meu lugar preferido no mundo!
O projeto atual tá rolando; comecei a escrever um dia e ganhou força. Estou experimentando um pouco no mundo da fantasia e muito, muito feliz de tentar essa coisa diferente.
Tô indo passar seis semanas na Índia em abril e maio com a intenção de escrever o manuscrito num instituto que era um antigo monastério. O lugar é dirigido por um dos meus professores budistas. Vai ter um workshop gratuito de escrita de manuscritos e quero aproveitar para ver se mergulho no texto; tenho a impressão que preciso aproveitar o gás.
Super feliz de saber que vou te encontrar para Drink & Write no dia 20 <3
Tenho que discordar, Surina: seu primeiro livro não tem nada de cafona! Já foi perfeito, da mesma forma como o novo também será.
Adorei saber um pouco mais sobre seus processos de escrita. Acho que o primeiro livro tem uma dose de ignorância que parece coragem. O segundo já vem com certezas que deixam a Madame Perfeição respirando no cangote.
Aguardarei essa data de SP, ficarei muito feliz em poder receber meu exemplar assinado em mãos :)
Ah, Bruna... Seria muito lindo a gente encontrar em São Paulo, sim. Cruzando os dedos, já!
Pois é... Essa coisa das nossas vozes internas é algo muito doido. Escrever tem isso de discernir entre aquilo que é senso crítico em relação à nossa obra e aquilo que é pura censura/medo/trauma. Enquanto isso, a gente continua escrevendo.
Um beijo bem grande, e fico feliz de saber que você viajou comigo no Mundo sem anéis.
Esse texto vem num momento importante pra mim, qualquer hora te escrevo sobre isso. Por agora, digo que o Sofá me inspira muito a escrever e continuar escrevendo. Viva seu novo livro!
eu escrevo como quem atira no escuro, sem saber no que vai acertar. depois, reescrevo, reescrevo e reescrevo… até considerar suficientemente bom, porque não acredito em perfeição. sempre acho que dá para melhorar, mas busco encontrar o ponto exato em que a imperfeição se torna um atrativo. tudo muito perfeitinho é chato demais.
Lindo relato, Suri-Mari. Li seu primeiro livro em uma das vezes que me escondi na casa do Bruno. Do Ganapati. Creio que foi muito mais perfeita a leitura, por estar naquele lugar, naquela companhia. Mas teria amado aquele relato de uma das pessoas mais corajosas que conheço de qualquer maneira.
O segundo livro está sendo aguardado. Sem pressões dessa tal Perfeição, com quem antipatizo. Já sinto até o cheiro do café que estarei tomando. Beijos, querida.
Pati, que saudade de você, que saudade dos nossos tempos de Ganapati, que maravilhoso saber que você leu o livro na casa do Bruno. Ai, que saudade dele, também.
Voltando para aquela, quem iria imaginar que a gente ia continuar amiga numa conexão Dinamarca- Alentejo? Viver é realmente muito esquisito.
Como eu tinha passado sem ver isso. Amei, amei, amei. Cada vez que me dou de presente, momentos de silêncio e me encontro contigo, você me dá presentes tão preciosos. Que você esteja bem e feliz no ashram. Amei ter falado contigo no caminho praí. Você me dá mapas lindos para pensar. Bom domingo.
Tô eu aqui, com um arquivo de 27 textos, tudo já reeditado e revisado prontinho pra virar livro, só juntar a capa, registrar na BN e publicar na Amazon.
Mas vira e mexe a Sra. Perfeição encosta atrás do ombro e "Pô, não era melhor você reescrever tudo, mudar tudo pra primeira pessoa, falta uma linearidade aos textos" e o arquivo tá ali, guardadinho, pronto pra ser perdido numa queima de HD (aconteceu, por sorte tinha uma cópia no zap pq tinha enviado a um amigo).
Como faz pra mandar ela ficar quieta?
Gente! Por essa eu nunca passei - geralmente ela me pega durante a escrita, nunca quando o material tá pronto.
Você já tentou mandar para alguns leitores betas? Eles são muito maravilhosos. Do lado de cá, ele me emprestaram um olhar sobre o texto e sempre ajudam muito. Às vezes um papo com o leitor beta é o passo que falta pra decisão entre continuar editando ou partir para a publicação. Um beijo, força pra gente e muita caminhando no mato pra lidar com nossas vozes interiores :)
Estou no aguardo e mal posso esperar para te conhecer pessoalmente no lançamento, Surina. Já somos amigas :)
Depois fale um pouco sobre o seu projeto atual, quero saber da Lilipot (é esse o nome da gatinha?)
Eu também, Fabi. Ainda mais em Brasília, que é meu lugar preferido no mundo!
O projeto atual tá rolando; comecei a escrever um dia e ganhou força. Estou experimentando um pouco no mundo da fantasia e muito, muito feliz de tentar essa coisa diferente.
Tô indo passar seis semanas na Índia em abril e maio com a intenção de escrever o manuscrito num instituto que era um antigo monastério. O lugar é dirigido por um dos meus professores budistas. Vai ter um workshop gratuito de escrita de manuscritos e quero aproveitar para ver se mergulho no texto; tenho a impressão que preciso aproveitar o gás.
Super feliz de saber que vou te encontrar para Drink & Write no dia 20 <3
Tenho que discordar, Surina: seu primeiro livro não tem nada de cafona! Já foi perfeito, da mesma forma como o novo também será.
Adorei saber um pouco mais sobre seus processos de escrita. Acho que o primeiro livro tem uma dose de ignorância que parece coragem. O segundo já vem com certezas que deixam a Madame Perfeição respirando no cangote.
Aguardarei essa data de SP, ficarei muito feliz em poder receber meu exemplar assinado em mãos :)
Ah, Bruna... Seria muito lindo a gente encontrar em São Paulo, sim. Cruzando os dedos, já!
Pois é... Essa coisa das nossas vozes internas é algo muito doido. Escrever tem isso de discernir entre aquilo que é senso crítico em relação à nossa obra e aquilo que é pura censura/medo/trauma. Enquanto isso, a gente continua escrevendo.
Um beijo bem grande, e fico feliz de saber que você viajou comigo no Mundo sem anéis.
Oba oba oba. Seu livro, sua passagem por SP. <3
Esse texto vem num momento importante pra mim, qualquer hora te escrevo sobre isso. Por agora, digo que o Sofá me inspira muito a escrever e continuar escrevendo. Viva seu novo livro!
beijocas
Paula querida, e os seus textos me inspiram muito de volta.
Adoro as suas estratégias e abordagens. Tudo demais.
Quero muito te conhecer em São Paulo, porfa!
E depois me escreve contando; tô morrendo de curiosidade
eu escrevo como quem atira no escuro, sem saber no que vai acertar. depois, reescrevo, reescrevo e reescrevo… até considerar suficientemente bom, porque não acredito em perfeição. sempre acho que dá para melhorar, mas busco encontrar o ponto exato em que a imperfeição se torna um atrativo. tudo muito perfeitinho é chato demais.
Adorei a descrição do seu processo. Vou anotar num papelzinho e reler quando estiver fazendo a edição do próximo manuscrito, posso?
Beijo grande daqui do interior do Alentejo!
claro que pode! a gente sempre tem alguma coisa a aprender observando o processo dos outros, mesmo que o nosso seja bem distinto. 😊
Lindo relato, Suri-Mari. Li seu primeiro livro em uma das vezes que me escondi na casa do Bruno. Do Ganapati. Creio que foi muito mais perfeita a leitura, por estar naquele lugar, naquela companhia. Mas teria amado aquele relato de uma das pessoas mais corajosas que conheço de qualquer maneira.
O segundo livro está sendo aguardado. Sem pressões dessa tal Perfeição, com quem antipatizo. Já sinto até o cheiro do café que estarei tomando. Beijos, querida.
Pati, que saudade de você, que saudade dos nossos tempos de Ganapati, que maravilhoso saber que você leu o livro na casa do Bruno. Ai, que saudade dele, também.
Voltando para aquela, quem iria imaginar que a gente ia continuar amiga numa conexão Dinamarca- Alentejo? Viver é realmente muito esquisito.
Um beijo enorme, xuxu querida
Eita que bonito tudo isto, ainda mais tu fazer caber uma vida inteirinha num parágrafo. É tanto. Eu amo. Inté.
Como eu tinha passado sem ver isso. Amei, amei, amei. Cada vez que me dou de presente, momentos de silêncio e me encontro contigo, você me dá presentes tão preciosos. Que você esteja bem e feliz no ashram. Amei ter falado contigo no caminho praí. Você me dá mapas lindos para pensar. Bom domingo.
O caminho da imperfeição pode nos surpreender com nós mesmos. Parabéns pelo novo livro!
Vc ainda tem O mundo sem anéis impresso?! Vou torcer pra conseguir estar presente no lançamento em Brasília :)