Tem uma palavra em sânscrito que uma das suas muitas traduções é “sensação de sentimento estético” — rasa. Mas tb é algo como seiva da vida e sabor. É importante para manutenção da vida sentir a beleza. É pra eles, é isso que é espiritual.
Os indianos têm essa coisa muito maravilhosa: tudo junto, tudo ao mesmo tempo agora. Acho que eles já resolveram este meu dilema há séculos! Obrigada por me apresentar a "rasa"; um beijo
Gosto das sincronias que habitam nossos dias. Abri esta edição ontem, porém parei a leitura antes mesmo de saber que ela se tratava do seu livro. Terminei agora no almoço a leitura de "108" e fiquei aqui por longos minutos pensando nele, voltando aos diversos trechos que marquei. Sua escrita me toca de uma maneira muito particular. É como se, nela, eu me visse num espelho muito limpo. Foi assim com "O mundo em anéis" e, agora, com "108". Talvez questionamentos e inquietações similares, mesmo que caminhos percorridos totalmente diferentes. Até os mesmos ídolos e referências temos (também prefiro Cohen ao Dylan). Nesse, uma frase que me tocou especialmente foi "eu não sabia que para me perder eu não precisava ser uma pessoa nova." Abriu um portal por aqui.... parabéns pelo livro, pela escrita deliciosa e pelas diversas reflexões que nos traz. Que o "108" desperte no mundo o que despertou em mim. Obrigada <3
Vamos começar aqui: Cohen forever. À medida que envelheço, vou gostando mais do Dylan, mas em compensação vou me apaixonando mais pelo Cohen, então ele vai consistentemente na minha frente. Muito obrigada por falar do 108, Lalai - tô neste momento em que as pessoas começam a ler e fico de estômago embrulhado o tempo todo sem saber da recepção. do livro. É sempre uma parte difícil pra mim... Acho que nós temos aí nossas conexões cármicas de mundo idênticos que nunca se encontraram fisicamente, já que tudo que acompanho os seus gostos (especialmente musicais) e eles viram paixonites imediata. Suzanne Ciani, por exemplo, virou musa. Será que um dia a gente vai conseguir tomar um café com leite, por favor?
Obrigada por existir e por gostar de coisas lindas para mostrar pra gente. Você ter gostado do 108 é tipo um caminhão de felicidade aqui num dia cinza de Florianópolis <3
Que mensagem gostosa!!! Já tenho amigos encomendando o 108 por conta da minha sugestão. To aqui tentando voltar pro eixo e para a escrita. Vamos armar esse encontro em algum lugar em Portugal ou em Berlim, por favor!
Surina, sabe que meu 108 chegou nessa semana e quando peguei para ler meu primeiro pensamento foi igual, mas diferente. Olhei para o seu trabalho, em texto e imagem, e para o que você partilha da sua vida aqui na news e achei tão bonito essa integridade. Entendo totalmente tudo o que você descreveu aqui, e ressoou em mim, pois sinto que a autobiografia (que é meu caso) também é vista com olhos desconfiados, jogado na prateleira da autoajuda com certo desdém. E aí veio a Anne Ernaux e seu nobel para dizer que essa linha que separa não existe de fato. Fico aqui na torcida para que seu livro fure bolhas, mas também penso em como você pode levar literatura para um público que "prefere" livros espirituais. E saiba que a poesia e beleza de toda a sua obra artística é indiscutível 🌻
Querida Bruna, que importante pra mim foi receber essa sua mensagem... Estou em plena temporada de lançamento do 108 e já no primeiro bate-papo sobre o livro rolou essa conversa sobre bolhas, espiritualidade, literatura... Escuto você com cuidado e a sua reflexão é super importante: ir fazendo, e deixar que ele chegue onde tiver que entrar. Meu destino com o 108 é aprender a ser livre, acho :) Obrigada, querida, muito mesmo. Depois vai me dando seu feeback; adoro ouvir. Um beijo
Surina, temos buscas em comum, embora meus caminhos sejam muito diferentes - mera questão de percurso, vivência, território.
Ouço Ólafur Arnalds enquanto escrevo. Grato pela dica.
Estética e transcendência, espiritualidade e devoção ao sagrado, tudo isso pode ser vivido e sentido no chão do mundo, no cotidiano, estando com as pessoas e servindo-as.
eu sou péssimo em referências espirituais. apesar de muitas religiões me circundarem, tive pouco contato (e interesse) com elas. o que aprendi tem a profundidade de um pires, mas reconheço a beleza da fé na vida de quem a pratica.
Tem uma palavra em sânscrito que uma das suas muitas traduções é “sensação de sentimento estético” — rasa. Mas tb é algo como seiva da vida e sabor. É importante para manutenção da vida sentir a beleza. É pra eles, é isso que é espiritual.
Os indianos têm essa coisa muito maravilhosa: tudo junto, tudo ao mesmo tempo agora. Acho que eles já resolveram este meu dilema há séculos! Obrigada por me apresentar a "rasa"; um beijo
Adorei. Esse sofá está especial.
Ah, gente <3
Gosto das sincronias que habitam nossos dias. Abri esta edição ontem, porém parei a leitura antes mesmo de saber que ela se tratava do seu livro. Terminei agora no almoço a leitura de "108" e fiquei aqui por longos minutos pensando nele, voltando aos diversos trechos que marquei. Sua escrita me toca de uma maneira muito particular. É como se, nela, eu me visse num espelho muito limpo. Foi assim com "O mundo em anéis" e, agora, com "108". Talvez questionamentos e inquietações similares, mesmo que caminhos percorridos totalmente diferentes. Até os mesmos ídolos e referências temos (também prefiro Cohen ao Dylan). Nesse, uma frase que me tocou especialmente foi "eu não sabia que para me perder eu não precisava ser uma pessoa nova." Abriu um portal por aqui.... parabéns pelo livro, pela escrita deliciosa e pelas diversas reflexões que nos traz. Que o "108" desperte no mundo o que despertou em mim. Obrigada <3
Vamos começar aqui: Cohen forever. À medida que envelheço, vou gostando mais do Dylan, mas em compensação vou me apaixonando mais pelo Cohen, então ele vai consistentemente na minha frente. Muito obrigada por falar do 108, Lalai - tô neste momento em que as pessoas começam a ler e fico de estômago embrulhado o tempo todo sem saber da recepção. do livro. É sempre uma parte difícil pra mim... Acho que nós temos aí nossas conexões cármicas de mundo idênticos que nunca se encontraram fisicamente, já que tudo que acompanho os seus gostos (especialmente musicais) e eles viram paixonites imediata. Suzanne Ciani, por exemplo, virou musa. Será que um dia a gente vai conseguir tomar um café com leite, por favor?
Obrigada por existir e por gostar de coisas lindas para mostrar pra gente. Você ter gostado do 108 é tipo um caminhão de felicidade aqui num dia cinza de Florianópolis <3
Que mensagem gostosa!!! Já tenho amigos encomendando o 108 por conta da minha sugestão. To aqui tentando voltar pro eixo e para a escrita. Vamos armar esse encontro em algum lugar em Portugal ou em Berlim, por favor!
(ah, a sincronia é porque terminei de ler o livro, abri o computador e essa edição foi a primeira coisa que saltou na minha frente).
E em breve vou adquirir o meu 108! :)
Vai lá e depois me conta o que você acha <3
Nossa, tinha anos que não escutava Sigur Rós! <3 Acabei de dar um play e fiz uma viagem ao meu passado. Obrigada por isso!
Sigur Rós maravilhoso; ressuscitando por aqui, também <3
Surina, sabe que meu 108 chegou nessa semana e quando peguei para ler meu primeiro pensamento foi igual, mas diferente. Olhei para o seu trabalho, em texto e imagem, e para o que você partilha da sua vida aqui na news e achei tão bonito essa integridade. Entendo totalmente tudo o que você descreveu aqui, e ressoou em mim, pois sinto que a autobiografia (que é meu caso) também é vista com olhos desconfiados, jogado na prateleira da autoajuda com certo desdém. E aí veio a Anne Ernaux e seu nobel para dizer que essa linha que separa não existe de fato. Fico aqui na torcida para que seu livro fure bolhas, mas também penso em como você pode levar literatura para um público que "prefere" livros espirituais. E saiba que a poesia e beleza de toda a sua obra artística é indiscutível 🌻
Querida Bruna, que importante pra mim foi receber essa sua mensagem... Estou em plena temporada de lançamento do 108 e já no primeiro bate-papo sobre o livro rolou essa conversa sobre bolhas, espiritualidade, literatura... Escuto você com cuidado e a sua reflexão é super importante: ir fazendo, e deixar que ele chegue onde tiver que entrar. Meu destino com o 108 é aprender a ser livre, acho :) Obrigada, querida, muito mesmo. Depois vai me dando seu feeback; adoro ouvir. Um beijo
Me identifico muito com essa forma de pensar! Feliz que já estou com meu 108 e será minha companhia de férias na próxima semana.
Ai, Fernanda, só pode dizer que espero que o 108 seja uma boa companhia de férias <3 Obrigada por recebê-lo aí no seu descanso.
Surina, temos buscas em comum, embora meus caminhos sejam muito diferentes - mera questão de percurso, vivência, território.
Ouço Ólafur Arnalds enquanto escrevo. Grato pela dica.
Estética e transcendência, espiritualidade e devoção ao sagrado, tudo isso pode ser vivido e sentido no chão do mundo, no cotidiano, estando com as pessoas e servindo-as.
Querido Abel, obrigada! Concordo com tudo - e feliz demais que o Ólafur está fazendo a sua cabeça; ele é absolutamente maravilhoso. Um beijo enorme
eu sou péssimo em referências espirituais. apesar de muitas religiões me circundarem, tive pouco contato (e interesse) com elas. o que aprendi tem a profundidade de um pires, mas reconheço a beleza da fé na vida de quem a pratica.