Antes de sermos um casal, meu marido fez um jejum de 40 dias tomando só água. Isso aconteceu no verão de 2019. Naquela época nós dois morávamos no mesmo ashram, fazia um calor de 40 graus aqui no sul de Portugal e de vez em quando eu o via sentado em algum banco sozinho. Ele ficava lá na maior solidão, sem a companhia de uma xícara de chá sequer, sem um chocolate ou uma fruta. Pensando bem, é estranho ver alguém sozinho por muito tempo num lugar público sem um snackzinho. Tudo que ele tinha era uma garrafa de água e o próprio corpo, que largava de qualquer jeito no encosto porque a coluna jejuante não dava conta do peso.
Querida Mari, eu sempre guardo seus emails em minha caixa para os dias em que posso sentar e te ler. Realmente ler. Neste relato crônica seu e do Lee percebi que tudo sempre acontece na força do que deve ser. Como tudo deve ser e é. Além de nossas risíveis tentativas de controle. Amo te ler. É minha terapia e meu silêncio. Evoé.
como cantaria Björk: shhhh shhhhh
<3
fique até com dó de usar a palavra para comentar 😽
Talvez seja no silêncio que a palavra tenha mais espaço, né. Beijo
Obrigada pela palavras que podemos ler em silêncio :)
Já deixei o documentário na listinha pros próximos dias.
Querida Mari, eu sempre guardo seus emails em minha caixa para os dias em que posso sentar e te ler. Realmente ler. Neste relato crônica seu e do Lee percebi que tudo sempre acontece na força do que deve ser. Como tudo deve ser e é. Além de nossas risíveis tentativas de controle. Amo te ler. É minha terapia e meu silêncio. Evoé.
fiquei babando nessa ilustração e nesses retiros silenciosos. ♥️
Que edição, Surina!
Obrigada, Querida!
Bom descanso.
eu sou uma pessoa de silêncios, mas não sei se conseguiria ficar tanto tempo assim…
Por mais silêncio, nessa vida desnecessariamente barulhenta! Beijos, querida!